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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Brida, Bica, Bibi, Bicudinha...Bi


Brida...

Hoje perdi minha irmãzinha, minha filha, minha criancinha, minha “casinha”, meu bichinho de pelúcia, simplesmente minha inesquecível Brida Maria.

É difícil e extremamente triste perder um animal de estimação. Até mesmo por que não se trata de um animal, mas sim de um membro amado da família. É como se meu coração fosse explodir de dor, vou morrer...
Eu simplesmente daria minha vida por ela.
Ela só gerava amor, união e festa. Não fazia mal pra ninguém, era apenas minha melhor amiga, com quem eu podia contar todos os momentos. Ela me ouvia e era verdadeira. Talvez, a mais verdadeira criatura que tenha passado por mim até hoje.

Foram 8 anos de alegria.
Ela era o cãozinho mais feliz que já conheci.
Enfim, to triste. Muito triste por lembrar da nossa despedida e dos nossos momentos de felicidade. Me sinto sozinha.


"Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar.."



Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida..."




Abaixo, um trecho de “Marley e eu” que define esta criatura fantástica – enviado pelo amigo Hábilis:


Para um cão, você não precisa de carrões, de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um graveto já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele.

É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?

Marley e Eu.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

“Toda vez que eu chego em casa, tem uma barata voadora no banheiro...”



Diz aí ________________, o que você vai fazer?



Não suporto barata, ainda mais se perceber que a mesma tem asas crocantes e olhos arregalados. Certo dia, durante este verão, ao chegar de um churrasco, cheia de sede e em busca de um copo d’agua, passei no corredor e lá estava ela. Uma baita barata, tão quietinha, calada e imóvel que cheguei a ter dó do inseto. Uma pena que durou por pequenos instantes, já que a maldade humana e meu medo falaram bem mais alto que qualquer outra coisa.




Então, cheia de coragem, corri até o armário e retirei um inseticida, que em minha inocência protegeu-me contra o perigo. Mas como disse na frase anterior, era pura inocência. Enquanto eu me armava contra ela, ela também bolava uma estratégia contra mim.



Demorei a achar o buraquinho de onde sai o veneno e os 10 segundos de distração deram a ela uma vantagem imensa contra minha arma. Contei de 0 a 1 e lá fui eu, esguichei o veneno, rindo de forma malvada e dizendo: barata porca, barata porca...!!

E ela?


Pois é, ela levantou suas asas enormes e veio pra cima. Saiu voando atrás de mim, mesmo intoxicada com o veneno. Eu, uma pessoa nada corajosa, sai correndo da barata em plena madrugada, gritando: Vóooooooooooo! Socorro!! Tem uma barata voadora VOANDO atrás de mim.


Empurrei a porta do quarto da minha vó, que fica em frente ao banheiro, e consegui desviar da barata. Quando olho pra minha vó, a coitada toda descabelada diz: Fica quieta menina vai acordar seu irmão.


Mal sabe ela que eu estava morrendo de pavor da barata. Então, ela saiu do quarto e foi perseguir o inseto no banheiro, pra onde voltou logo depois. Minha vó matou a barata e eu tive pesadelos terríveis com ela puxando meu pé.


Até agora, quando olho pra uma barata entro em pânico e saio correndo. Hoje estava fazendo pipi quando meus olhos se cruzaram, novamente, com essa raça. Adivinha? Saí correndo com as calças na mão.



Moral da História: Melhor as calças na mão, do que uma barata voando.


Ops, errado! O correto é: Melhor um pássaro na mão, do que dois voando.






Atenção: só para esclarecer, as baratas sentem calor e no verão é comum saírem das tubulações e subirem para as residências, onde está mais fresquinho.